A prefeitura de São Paulo lançou dias atrás a campanha Movimento pela vida segura no trânsito com o louvável objetivo de reduzir as mortes no trânsito paulistano que no ano passado chegaram a 849 (349 pedestres e 366 motociclistas ou suas garupas – foi a primeira vez que o número de motociclistas ultrapassou o número de pedestres mortos). Você deve ter visto um dos cartazes “849 vítimas fatais (sic) no trânsito” espalhados pela cidade.
O prefeito disse: “Quanto maior for o engajamento da população, melhor vai ser o resultado”. Por isso, aqui vai a minha contribuição.
Em primeiro lugar, o prefeito tem de usar a sua influência política para mudar a lei e mandar para a cadeia os infratores – assassino tem de ficar enjaulado. Tem, também, de trabalhar para mudar o exame de habilitação que não examina nem habilita, conforme expliquei no post Bolsonaro e a CNH.
Em segundo lugar, a prefeitura tem de parar de insistir nesse lero-lero de controle de velocidade. Eu também já estudei esse assunto no post Muita calma nessa área.
Em terceiro lugar, o maior problema do trânsito paulistano é o estresse causado principalmente pelos buracos e pela falta de sincronia entre os semáforos, o que causa engarrafamentos, lentidão e poluição.
Que tal a prefeitura começar pelo básico? Que tal tapar os buracos das ruas?
Já seria uma grande coisa!
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