O pandemônio que estamos vivendo tem como núcleo o medo da morte. O povo, que até pouco tempo atrás vivia sob a égide da diversão, agora se vê confrontado pela mais básica das realidades humanas.
Felizmente, não é o que ocorre com os três leitores deste blog. Aqui, enfrentamos com alegria a realidade da vida e meditamos serenamente no nosso destino eterno. Sob essa ótica, é hora de recordar o ensinamento do poeta.
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Consoada
Quando a indesejada das gentes chegar
(Não sei se dura ou caroável),
Talvez eu tenha medo.
Talvez sorria, ou diga:
– Alô, iniludível!
O meu dia foi bom, pode a noite descer.
(A noite com os seus sortilégios.)
Encontrará lavrado o campo, a casa limpa,
A mesa posta,
Com cada coisa em seu lugar.
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