O sucesso do Japão no combate ao vírus chinês covid-19 é atribuído a fatores como baixa obesidade, sistema de saúde universal, experiência no tratamento de pneumonia e uso disseminado de máscara. Apesar da população de mais de 160 milhões de habitantes e da alta taxa de idosos, o país teve uma das menores taxas de mortes devidas à peste chinesa em todo o mundo.
Tudo isso nos faz lembrar dos milenares costumes e tradições da civilização japonesa que fizeram daquela nação o que ela é hoje: terra da Canon e da Nikon, da Sony e da Panasonic, da Toyota e da Honda, do karatê e do aikidô, do kanban e do lean, da carpintaria e da culinária – culinária artesanal que faz Tóquio ter mais restaurantes estrelados Michelin do que Paris.
Para conhecer a essência da alma japonesa, nada melhor do que ouvir a voz de um santo.
“Do Japão, pela experiência que da terra temos, vos faço saber o que dele temos alcançado. Primeiramente a gente, que até agora temos tratado, é a melhor até hoje descoberta; e parece-me que entre gente infiel não se encontrará outra que ganhe aos japoneses. É gente de muito boa conversação e geralmente boa e não maliciosa; gente de honra, muito à maravilha; estimam mais a honra que nenhuma outra coisa; é gente pobre em geral, e a pobreza, entre os fidalgos e os que o não são, não a têm por afronta.”
Palavras de São Francisco Xavier, Apóstolo da Índia e do Japão, livro de Jorge Schurhammer, página 191 (Editora Vozes, 1942).
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