Na gruta de Covadonga, Pelayo meditava.
Era o ano de 722 e o nobre Pelayo, com meia dúzia de soldados e um reduzido grupo de camponeses, se via cercado pelos mouros no santuário mariano de Covadonga, Astúrias, no norte da Península Ibérica – é sempre assim na história do Catolicismo: quando a coisa fica feia, nos refugiamos em Maria.
Os muçulmanos haviam iniciado a conquista da península católica em 711 graças ao patrocínio do bispo Opas, herdeiro de Judas. Pelayo era o último obstáculo para a conquista completa da península.
O traidor Opas foi conversar com Pelayo para tentar convencê-lo a se entregar e negociar uma rendição vantajosa, já que estava em enorme inferioridade numérica. Pelayo, entretanto, citou as palavras de Cristo sobre a menor de todas as sementes que se torna a maior das hortaliças à sombra da qual os pássaros vão se abrigar – palavras proféticas sobre o povo peninsular que iria espalhar a fé católica pelos quatro cantos do mundo. Aliás, a inferioridade numérica seria uma constante nas batalhas da expansão portuguesa.
O judas, ao ouvir um leigo ensinando o Pai Nosso ao vigário, deu as costas a Pelayo e a desigual batalha começou.
Para terror dos mouros, entretanto, as flechas lançadas pelos arqueiros sofriam um milagroso efeito bumerangue e voltavam na direção dos atiradores. Apavorados, deram sebo às canelas mas a fuga foi interceptada por um terremoto que lançou rochas sobra a tropa matando a quase totalidade dos soldados.
Ainda demoraria muitos séculos para a Reconquista da península. Nesse meio tempo, surgiriam Portugal e Espanha; surgiria Henrique, O Navegador – governador da Ordem de Cristo herdeira da Ordem dos Templários -, que passou para além do Bojador e da dor. Surgiria a navegação portuguesa que, a partir da Península, lançaria missionários católicos por todo o mundo num esforço civilizatório inigualável – onde quer que portugueses e espanhóis chegavam, o demônio e suas atrocidades perdiam território.
Finalmente, em 1500, surgiria o Brasil.
O incrível Brasil teve coisas incríveis desde os primeiros momentos, já no episódio do descobrimento. Teve a primeira Missa. Teve a obra literária de Pero Vaz de Caminha. Teve a dança dos portugas com os nativos ao som da gaita, dança à qual se seguiram saltos mortais do gaiteiro para delírio dos indígenas. E, pela pena de Caminha, a conclusão inequívoca da motivação portuguesa: “Porém o melhor fruto, que nela se pode fazer, me parece que será salvar essa gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar”.
Não menos incrível foi a ocupação do solo brasileiro pela miscigenação. A aliança entre nativos e forasteiros era feita por meio do casamento das filhas dos caciques com os portugas criando a primeira nação multiétnica do mundo. Só para você ter uma idéia, a rainha Sílvia da Suécia, filha de brasileira, descende em linha direta de Tibiriçá.
Hoje, existem indígenas no Brasil que ainda não receberam a fé cristã e vivem na escuridão do paganismo e privados dos benefícios da civilização cristã. Ante suas necessidades, cabe a nós escolhermos entre a fé de Pelayo ou a traição de Opas sintetizada no totalitarismo da ONU – esse covil de globalistas, marxistas, fascistas e muçulmanos regido sob o manto obscuro de sociedades secretas que quer a perdição das almas.
“Ide, pois, e fazei discípulos todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”
Mt 28, 19
Salve Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil
Salve Nossa Senhora do Rosário de Fátima
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