Um empresário tem de lidar com diversos agentes no seu dia a dia: clientes, funcionários, fornecedores, concorrentes, ladrões, inovações etc. As escolas de negócios ensinam técnicas sobre técnicas sobre como lidar com esses assuntos. Há também bibliotecas inteiras sobre os temas.
Dentre todos esses agentes, há, entretanto, um negligenciado pelas escolas e pelos livros de negócios, justamente o mais voraz e perigoso deles: o Estado. O Estado pode, com uma canetada, varrer do mapa não apenas uma empresa mas todo um ramo de negócios. Escolas e livros ensinam apenas como usar as leis existentes para pagar menos impostos.
Os empresários, via de regra, procuram lidar com o Estado ora fazendo lobby ora tentando emplacar candidatos a eles favoráveis. Tudo isso é válido mas a guerra principal não está aí. A guerra principal é a guerra cultural – a luta pela mente dos homens.
De nada adianta eleger seja um mero vereador ou até mesmo um presidente da república alinhado aos interesses empresariais se todo o resto da nação estiver com a cabeça feita pelo adversário – pelo adversário comunista, inimigo da civilização e da atividade empresarial, que põe na cabeça do povo que empresário é mau, explorador de homens e florestas.
Para lutar essa guerra, o empresário tem, primeiramente, de adquirir conhecimento para compreender a ciência política; caso contrário, fará o jogo do inimigo. Em segundo lugar, tem de ter coragem para colocar os seus melhores recursos – a sua capacidade de fazer dinheiro – à disposição dos verdadeiros guerreiros culturais: os estudiosos, os autores, os artistas, os ativistas e todos os influenciadores culturais conservadores. Caso contrário, os empresários continuarão à mercê do pensamento hegemônico comunista.
Mas, de uma forma geral, nada disso é seguido pelos empresários brasileiros nem nada disso é ensinado a eles.
A exceção mais emblemática é Luciano Hang que, ao lado de Silas Malafaia, Olavo de Carvalho e do Padre Paulo Ricardo, tem se mostrado um dos homens mais corajosos do país.
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