Em jogada ensaiada, Greenwald levantou e a extrema imprensa bateu de primeira. As conversas divulgadas eram verdadeiras? Pouco importava; o que importava era a narrativa – criar confusão e encurralar Moro.

De repente, entrou em campo um misterioso Pavão, um auto-aclamado hacker divulgando conversas de Gleenwald e sua trupe. Dentro da lógica jornalística de criação de narrativas, pouco importava se as conversas eram verdadeiras. O Pavão conseguiu pautar não apenas a grande mídia mas também, e principalmente, as redes sociais. Sim, as redes sociais, a nova mídia que mete medo na velha.

Quem fala a verdade? Gleenwald, como bom esquerdista, não acredita em verdade – ele ri desse conceito burguês. O Pavão? Pouca importa, sob a ótica da guerra política.

O que acho eu?

Como Riobaldo, “Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa”.

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