Um dos meus três leitores me perguntou: “Seu Hashi, e os vazamentos das conversas entre Sérgio Moro e os procuradores da Lava Jato?”

Esse assunto é tão besta, tão rés-do-chão, tão bobo, que nem dá gosto comentar. Mas, como eu não sou homem de levar pergunta pra casa, resolvi elucidar a dúvida do meu leitor.

Vamos ao enredo dessa palhaçada. Atores: Gleen Greenwald, David Miranda, Jean Wyllys, Edward Snowden, Putin, Pierre Omidyar e irmãos Durov.

O enredo: Gleen Greenwald, companheiro do deputado federal David Miranda (PSOL), suplente de Jean Wyllys, publicou no The Intercept, site financiado pelo esquerdista Pierre Omidyar, dono do eBay, aquilo que seriam conversas comprometedoras entre Sérgio Moro e procuradores da força-tarefa da Lava Jato obtidas por ataque hacker no Telegram, aplicativo de propriedade dos irmãos Durov, russos muçulmanos, colaboradores do regime de Putin, sob cuja proteção está o espião russo traidor da pátria Edward Snowden. Ufa!

Veja que balaio de gato islã-comuno-globalista. Todos unidos contra o Ocidente. Todos contra Sérgio Moro numa clara tentativa de destruir o governo Bolsonaro.

Num jogo de cartas marcadas, The Intercept publicou e a extrema-imprensa foi logo atacando Moro e os procuradores sem sequer levantar a hipótese (lógica) da comprovação da veracidade da fonte.

Veracidade é uma palavra que não existe para os revolucionários contemporâneos, netos de Hegel. A verdade não existe; o que existe é a práxis, a ação materialista, o trabalho do negativo, o poder construtivo do mal. Não é à toa que todos os esquerdistas piram.

O Congresso, lógico, entrou na pantomima.

Eu conheço esse baralho, gafanhoto. Cái quem quer.

A realidade é uma só: não há comprovação da veracidade da fonte e, por isso, não há o que comentar.

O resto é papo-furado.

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