Cada um tem o Imbecil que merece. Olavo tem o Coletivo, Faustão tem um Imbecil indefinido, etéreo e dúbio.

De todo o ranca-rabo, sobrou a pergunta: por que a Globo insistiu em levar ao ar o polêmico trecho do programa gravado?

Até onde consigo ver, foi um balão de ensaio – uma experiência para avaliar a reação do público.

A tv aberta vive um tempo de crise causada pela internet, principalmente pelas redes sociais. A Globo, particularmente, está preocupada com o fim dos favores do BNDES e da Lei Rouanet. Por isso, precisa agir antes que seja tarde. Por isso decidiu levar ao ar o comentário do Faustão, talvez para avaliar o impacto do programa em cada uma das redes sociais (a tv aberta tem procurado cada vez mais cruzar os programas com a internet, seja trazendo youtubers para a tv, seja remetendo o telespectador para as suas redes sociais), talvez com objetivos mercadológicos (reduzir o salário do apresentador? Cobrar mais dos anunciantes?), talvez com objetivos políticos. Quem sabe?

As redes sociais são acompanhadas com lupa por políticos e empresários. Por meio de algoritmos, é possível saber sexo, idade, posição contra ou a favor, renda etc. O Facebook é uma imensa máquina de manipulação. O WhatsApp aos poucos vai mostrando as garras de censura. Ambos pertencem ao menino de ouro dos globalistas, os ziliardários totalitários que querem controlar o mundo. O Google não fica de fora – seja com o buscador seja com o YouTube. O tweeter é campo aberto para bots manipuladores.

Tudo isso não seria possível sem a ajuda dos programadores de computador que se vendem alegremente aos globalistas. A revolução cultural tirou dos jovens a religião, a ética, a moral. Basta ver o papelão que desempenharam no Dieselgate.

Você, que por ventura tenha entrado de cabeça na polêmica, foi monitorado e serviu de massa de manobra para esse experimento social. Esse é, aliás, um fenômeno da nossa época: pessoas pacatas viram um bicho por trás da tela e do teclado. No mundo real, são verdadeiros pamonhas incapazes de contribuir com o tempo ou, pior ainda, com grana. Faz lembrar Bezerra da Silva: você com um teclado na mão é um bicho feroz, sem ele fica rebolando até muda de voz…

– Ah! Eu não pude ir… precisei de cuidar da minha sogra… levei meu gato no veterinário… a minha hemorróida…

Já dizia o velho ditado: quem quer faz, quem não quer arranja uma desculpa.

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