Era uma vez uma menina que era diferente de tudo quanto já passou pela terra. O que nós olhamos com interesse, cobiça e petulância, ela olhava com pureza, carinho e amor. Tanto amor tinha que acabou por se tornar a Mâe do Redentor. Aconteceu que o Redentor era Deus e ela se tornou Mãe de Deus. E também Nossa Mãe por herança no momento supremo aos pés da Cruz.
Em nossa boa vida, nós não levamos isso muito a sério mas Nossa Mãe leva. A partir da Sexta-feira Negra, cuidou de nós como nossa segunda mãe, em toda parte.
Chegou ao Brasil junto com os navegantes portugueses na incipiente devoção a Nossa Senhora das Sete Alegrias. Na Primeira Batalha de Guararapes pegou em armas para expulsar os hereges protestantes. Nasceu asssim a nossa pátria, ao sabor das alegrias e das lutas de Nossa Mãe.
No século XIX, farejando confusão, Nossa Mãe apareceu em La Salette, Paris e Lourdes. Mais uma vez, não lhe demos muito ouvidos.
Em 1917, três meses antes do pau quebrar na Rússia, Nossa Mãe avisou em Fátima: “Virei pedir a Consagração da Rússia ao Meu Imaculado Coração e a Comunhão reparadora nos primeiros sábados. Se atenderem ao meu pedido, a Rússia se converterá e terão paz; se não, espalhará os seus erros pelo mundo (…) Por fim, o Meu Coração Imaculado triunfará”.
E para provar o que dissera e mostrar quem era, Nossa Mãe fez o maior milagre de todos os tempos aos olhos de uma multidão de 70 mil pessoas. O sol dançou em Fátima.
Isso foi mais de cem anos atrás e ainda não fizemos a Consagração, talvez por falta de tempo. Seja como for, Nossa Mãe triunfará.
Resta saber qual, então, terá sido o nosso papel na batalha.
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