O carro autônomo vem aí, a toda velocidade.
O Bom Dia Brasil de hoje, em sua sanha para demonizar o motorista, voltou ao tema da segurança do trânsito em duas reportagens que, juntas, duraram quase 10 minutos. A estratégia é simples: mostrar quão malvado é o motorista e, assim, preparar o caminho para carros seguros, sem esses malvadões. É o admirável carro novo, o totalitarismo dos totalitarismos.
A primeira reportagem atacava os motoristas bebuns e mostrava a importância da fiscalização da Lei Seca – em outras palavras: aumento do poder do governo. Ora, quem não sabe que a mídia é uma das maiores culpadas pelo alcoolismo e pelo comportamento anti-social de uma forma geral por meio de suas notícias mentirosas e por meio da propagação da cultura da revolta? E mais ainda: se a mídia está tão preocupada com a bebedeira, porque aceita fazer propaganda de cerveja ao meio-dia?
A segunda reportagem mostrava uma nova lei federal que destina 15% do valor arrecadado com multas para ciclovias. Ah, a bibicleta… que maravilha! A resposta verde ao negro mundo dos carros! Acontece que o incentivo ao uso da bicileta se encaixa na estratégia verde globalista – implementar um governo mundial por meio do catrastrofismo ambiental. Respondam o seguintes, caros jornalistas: o problema da locomoção nas grandes cidades só pode ser resolvido por um plano diretor que permita o adensamento populacional para que os trabalhadores morem perto do local de trabalho – exatamente o contrário do que fazem os governantes esquerdistas adorados por vocês, jornalistas. Os filhos dos pobres são jogados cada vez mais para longe, para depois da periferia, e gastam horas no trânsito poluidor.
Resumindo: ambas as reportagens clamavam pelo aumento do poder do governo, o mesmo governo que, em breve, vai nos impedir de dirigir nas ruas.
Mas governos totalitários, estamos cansados de saber, não dão solução nem para o alcoolismo nem para a poluição nem para a vida dos pobres nem para nada. Seremos nós, eu e você, mediante a nossa atuação dentro da nossa esfera de influência – maior ou menor, não importa – quem daremos a solução para os nossos problemas.
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