Na semana passada, Pablo Vittar e a Jovem Pan protagonizaram uma polêmica sobre mortes na população LGBTI+, para usar a terminologia da emissora.
No centro da discussão estava a afirmação: O Brasil é o país que mais mata LGBTI+.
Essa afirmação precisa ser vista com cautela, como, aliás, toda e qualquer estatística.
Em primeiro lugar: o Brasil mata mais de 60 mil pessoas por ano, segundo as estimativas mais modestas. Ora, se os LGBTI+ são cerca de 8%, conforme se afirma, as mortes deveriam estar na casa de 4.800 pessoas. Mas foram 445 em 2017. Estarei errado se concluir que os LGBTI+ são, não perseguidos, mas protegidos?
O Brasil é o país mais tolerante do mundo. É o país onde as criancinhas assistem a shows de travestis ao lado da avó no domingo à tarde (cfr. Olavo de Carvalho). A nossa tolerância, derivada da mestiçagem, é um legado cristão – mais católico que cristão. É fruto da mensagem evangélica: Nisso conhecerão que sois Meus discípulos; se vos amardes uns aos outros.
Fomos nós, brasileiros, quem melhor entendemos essas palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo. Está em nossos corações desde a fundação da nação, na primeira batalha de Guararapes, quando Nossa Senhora das Sete Alegrias entrou na briga e fez o milagre da pólvora. Nosso país nasceu assim: das alegrias de Maria.
Como é que podemos ser intolerantes?
A população LGBTI+ está sendo usada para destruir a civilização cristã que os aceita e os tolera. Abram o olho, turma!
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