Supremo barraco federal!
Tudo começou quando Gilmar Mendes criticou o colega Luiz Roberto Barroso por ter, em 2016, votado a favor da revogação da prisão preventiva de cinco médicos e funcionários de uma clíncia de aborto.
“Ah, agora eu vou dar uma de esperto e vou conseguir a decisão do aborto (…)” alfinetou Gilmar Mendes.
Barroso reagiu imediatamente:
“Me deixa de fora desse seu mau sentimento. Você é uma pessoa horrível, uma mistura do mal com atraso e pitadas de psicopatia. (…) É um absurdo V.Exa. vir aqui fazer um comício cheio de ofensas, grosserias. (…) A vida para V.Exa. é ofender as pessoas, não tem enhuma ideia, nenhuma, nenhuma, só ofende as pessoas. (…) Qual é a sua proposta? Nenhuma; é bílis, ódio, mau sentimento, mau secreto. É uma coisa horrível. V.Exa. é uma vergonha; V.Exa. é uma desonra para o Tribunal. Uma desonra para todos nós. Um temperamento agressivo, grosseiro, rude… (…) É muito penoso para todos nós termos que conviver com V.Exa. aqui. (…) É muito feio isso; uma coisa horrorosa.”
Ora, ora… um abortista falando em “mau sentimento”?
Um abortista falando em “mistura do mal com atraso e pitadas de psicopatia”?
Um abortista falando em “ofensas, grosserias”?
Um abortista falando em “bílis, ódio, mau sentimento, mau secreto”?
Um abortista falando em “coisa horrível”?
Um abortista falando em “temperamento agressivo, grosseiro, rude”?
Se é “muito penoso” para todas as Excelências terem de conviver com a outra Excelência, imagine os bebês mortos que jamais poderão conviver com ninguém.
O aborto é assassinato puro e simples. Como disse o Jérôme Lejeune, o pai da genética moderna, “Se um óvulo fecundado não é por si só um ser humano, ele não poderia tornar-se um, pois nada é acrscentado a ele”.
Isso sim “é muito feio”. Isso sim é “uma coisa horrorosa”.
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