A demência digital é a dependência de traquitanas modernas – computador, internet, smartphone, redes sociais, games, entre outras. Outro dia fizeram um experimento com donos de iphones (que pode ser generalizado para smartphones em geral): encheram os infelizes de sensores e pediram para eles fazerem alguns testes. Com a desculpa de que os iphones podiam estar interferindo nos sensores, retiraram os telefones dos coitados. Resultado: o coração disparou, começaram a suar etc.
Para combater a demência digital, aqui vão algumas dicas:
– De vez em quando, por exemplo, uma vez por semana, deixe o celular de lado. Esqueça-o em casa ao sair para fazer compras ou passear;
– Não durma com o smartphone no quarto. Arranje um despertador e deixe o celular em outro cômodo. Mesmo dormindo, mente e corpo funcionam, e, de certa forma, você ainda estará conectado ao infernal dispositivo;
– Desative, se aplicável, os avisos sonoros ou luminosos para diminuir a urgência que eles causam.
Acima de tudo, medite nas palavras de Roger Scruton: muitas vezes nos tornamos escravos daquilo que devia nos servir.
Você é dono do celular ou ele é dono de você?
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