É só abrir o caderno de economia de qualquer jornal e você logo se depara com uma enxurrada de artigos contendo índices, porcentagens, siglas, números e expressões esquisitíssimas tipo centro da merda, digo, da meta. Até parece que o abismo em que foi jogada a economia brasileira pode ser resolvida por números, como se fôsse uma equação matemática.
Economia, para mim, é outra coisa. É o estudo do uso dos recursos naturais pelo homem. Então, vamos falar do homem.
Nenhuma das análises dos artigos dos jornais toca nesse assunto. Ninguém aborda a questão do homem brasileiro que, a cada dia, vai se degradando e se tornando campeão mundial de homicídio, suicídio, matança no trânsito, burrice escolar e filhadaputice. Foi uma concepção errada da natureza humana que jogou o Brasil no buraco. Os comunas – Dilma, Lula, FHC e a canalha da constituição-cidadã – acreditam que o homem é um animal como os outros e que a vida é só isso aqui que passamos na Terra – morreu, acabou. Não há Deus, não há verdade, não há moral.. apenas a práxis, o poder criador do mal, o materialismo histórico.
Já vejo os economistas sorrindo complacentemente e dizendo “Esse japonês é burro, a economia não trata dessas coisas, isso é assunto da antropologia, da ociologia, digo, sociologia, da religião…”
Se a economia não serve para ir à raiz do problema, então, não queiram os economistas apresentá-la como panacéia e como a solução para os nossos problemas. Fiquem na baixeza das suas sandálias e não queiram se meter na briga de gente grande.
Meditem – os economistas – na emblemática frase do seu colega Roberto Campos: “o modo mais certeiro de ir à falência é seguindo o conselho de um economista”.
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