Nesta semana, passei por momentos que, mesmo sendo indescritíveis, vou descrever para você.
O culpado por tudo foi o meu amigo de longa data, José Alberto Corisco de Siqueira Campos, professor de karatê e fundador da Pináculo – Escola Brasileira de Karatê-do – e da Editora Molokai – livros católicos. Corisco e sua trupe ajudaram a Editora Ecclesiae no lançamento do livro O Amor Divino Encarnado, do Cardeal Burke.
Raymond Leo Burke nasceu em Richland Center, Winsconsin em 30 de junho de 1948. Foi ordenado sacerdote por Paulo VI em 1975, sagrado bispo por São João Paulo II em 1994 e elevado a cardeal por Bento XVI em 2010. Atualmente, é patrono da Ordem Soberana e Militar de Malta, cargo que ocupa por nomeação do Papa Francisco em 2014.
Em O Amor Divino Encarnado – A Sagrada Eucaristia como Sacramento da Caridade – o Cardeal Burke “analisa a beleza e o poder da Sagrada Eucaristia à luz dos ensinamentos de São João Paulo II e Bento XVI. Com uma linguagem simples e esclarecedora, o Cardeal Burke nos guia pelo Magistério da Igreja, revelando a importância do Santíssimo Sacramento na vida dos católicos, que, pela Eucaristia, podem vivenciar a doação que Jesus faz de Si mesmo,revelando o amor infinito de Deus por nós.” (texto da contracapa)
Presente na cidade para o lançamento, Sua Eminência precisava de alguém para conduzi-lo e eu tive o imenso e imerecido privilégio de ser seu motorista por indicação de Corisco. Por três dias, dirigi para Sua Eminência no caótico trânsito da cidade e privei da sua companhia.
Quem não quer estar perto de um Príncipe da Igreja?
Ver o seu amor por Maria, recepcioná-lo (“era peregrino e Me acolhestes”), servi-lo, orar com ele, rir com ele e testemunhar a sua fortaleza e a sua humanidade – a mesma humanidade minha e sua, a mesma humanidade de Nosso Senhor Jesus Cristo que se cansava e tinha sede e tinha fome – e compreender como um Príncipe da Igreja precisa do apoio da nossa oração e da nossa penitência.
Agora, ao finalizar essa breve reflexão, me vêm à mente os versos de Fernando Pessoa
Aqui ao leme sou mais do que eu
Sim, ali, ao volante do carro que levava Sua Eminência, o meu sentimento era de que eu era mais do que eu. Eu era todo um povo que rogava a Deus pelos pastores da Sua Igreja numa época em que o mundo ameaça desmoronar.
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