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13maio1917

~ Blog do Ricardo R Hashimoto

Arquivos Mensais: junho 2017

Protomártires Romanos

30 sexta-feira jun 2017

Posted by deceptionbr in Sem categoria

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Hoje a Igreja celebra a memória dos Protomártires Romanos – a imensa multidão de mártires dos primeiros tempos do Cristianismo. Já naquele tempo, a moda era culpar os cristãos por tudo. Imagino Nero acusando “a direita cristã” pela má sorte na colheita ou coisa parecida.

Mais de dois mil anos depois, a história se repete. Estamos voltando aos tempos das catacumbas e os cristãos estão novamente em baixa. Sofremos o chamado “martírio branco” – a perseguição do politicamente correto, da ideologia de gênero, da censura no foicebook e no google, do fim da carreira profissional por causa da manifestação da opinião – quando não a morte por terrorismo ou degola perpetrada pelos megalomaníacos islâmicos cujas vítimas cristãs são estimadas em mais de cem mil por ano.

É uma verdadeira porcaria mas lembremo-nos das palavras de Cristo: aquele que Me confessar perante os homens, Eu também o confessarei perante o Meu Pai que está nos céus.

Não deixe de assistir o vídeo do Padre Paulo Ricardo: Protomártires Romanos.

Não deixe de ler o livro The Catholic Martyrs of Twentieth Century, de Robert Royal.

*

Pedro e Paulo, André, Tiago, João e Tomé, Tiago, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Xisto, Cornélio, Cipriano, Lourenço, Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião

João, Estevão, Matias, Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino, Pedro, Felicidade, Perpétua, Águeda, Luzia, Inês, Cecília, Anastácia

e todos os Vossos santos

rogai por nós!

***

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Vidro Escuro

28 quarta-feira jun 2017

Posted by deceptionbr in Sem categoria

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A moda agora é usar película escura nos vidros do carro. A película diminui a incidência de radiação solar e assim melhora o conforto térmico e evita danos à saúde, principalmente à pele e à visão. A criatividade do brasileiro, entretanto, logo achou melhor uso para a geringonça.

O brasileiro é o ser mais criativo do universo, à exceção de Deus (e olha lá!). Se vocẽ parar para analisar como o brasileiro usa a criatividade para o bem, logo vai se lembrar de expoentes como o Padre Paulo Ricardo e o professor Olavo de Carvalho, o maior cientista político do mundo. Há muitos outros nomes, mas não vamos nos alongar. Mas, diz o ditado, a corrupção do melhor é a pior e, por isso, quando o brasileiro resolve fazer porcaria, não há quem o supere. Veja, por exemplo, como as nossas páginas de política se confundem com as páginas policiais – a grana roubada pelos criativos comunas brasileiros atingem valores inimagináveis para o resto do mundo.

Assim, o brasileiro, munido dessa película, logo a transformou em uma blindagem de pobre e passou a usá-la em tons bem mais escuros do que os permitidos por lei. Aliás, por falar em lei, quem deveria zelar por ela e fiscalizar o uso das películas são os primeiros a abusar do vidro escuro – quanto mais escuro melhor; o ideal é o tipo que nem colocando o sol lá dentro dá pra ver nada – para se esconder do povo e são os primeiros a incentivar o uso das películas ilegais. Político brasileiro morre de medo e de nojo do povo.

(Parêntesis: nomes como os Bolsonaro e os deputados federais que, no impeachment de dona Dilma, a Usurpadora, citaram Olavo de Carvalho, certamente honram o povo brasileiro. Nem todos os políticos são desonestos – só 99%.)

Voltando ao comum do povo: o que os james bonds tupiniquins alegam é que a película afasta intrusos e por isso aumenta a segurança; o ladrão prefere assaltar outro, algum infeiz sem o truque instalado.

Pode ser verdade, mas, se afasta intrusos, afasta amigos também. Vou dar um exemplo: um vizinho sempre me encontrava e me cumprimentava até o dia em que colocou película no carro. Depois disso, nunca mais nos cumprimentamos. Ele passava, eu olhava e dentro do carro estava o maior breu. Acabamos por nos distanciar e acho que era isso mesmo que ele queria. Uma outra pessoa me disse: coloquei vidro escuro porque tem certas pessoas que eu não quero mesmo cumprimentar.

Acontece que a segurança de uma nação vem do fato de uma pessoa confiar na outra. O que será de uma nação cujo povo não quer amizade com o vizinho? Vou dizer  para você: desconfiança, mentira, roubo, assassinato, desemprego, aborto, divórcio, eutanásia, satanismo, enburrecimento… parece familiar?

E dizer Antes ele do que eu, isso sim é que é caridade! Cuido de mim e os outros que se danem! No seu cinismo, quem diz isso não percebe que essa é justamente a causa da insegurança e da violência: o individualismo, o não querer saber dos outros, o cuidar apenas de si, como se vivesse em uma esfera inatingível, impermeável e isolada. Esse é o famoso idiota útil; Idiota demais para saber que é útil diria Olavo de Carvalho. O capeta conta com essa esperteza de jeca para espalhar a divisão, o ódio, o crime e a destruição.

Outro argumento usado pelo brasileiro é que tem que se virar porque o governo não faz nada. Governo? Você ainda espera alguma coisa do governo? O governo é que é o problema! Responda: você confia nos nossos políticos? Então como quer que eles resolvam os nossos problemas? Somos nós que temos que resolvê-los e o primeiro problema que temos que resolver é meter o pé no traseiro da classe política que está aí desde que nascemos enchendo o nosso saco com leis e mais leis e impostos e mais impostos. Todos unidos para nos ferrar. São os nossos políticos comunistas – e os que os toleram e colaboram com eles num acordo de serpentes – que transformaram o Brasil no paraíso dos ladrões e no país do incentivo ao crime.

Além disso, falando do ponto de vista estritamente da segurança no trânsito, a película prejudica a visibilidade e a comunicação entre os motoristas e entre esses e os pedestres. Você já deve ter se deparado com a cena de algum motorista escondido por detrás de uma película mais escura do que o Vantablack – o material mais escuro já criado pelo homem – tentando se comunicar com um pedestre sem perceber que o infeliz não consegue sequer vê-lo. Realmente, o emburrecimento do brasileiro chegou ao limite.

(Outro parêntesis: quando, anos atrás, o Brasil pegou o último lugar em testes internacionais de avaliação escolar, o ministro da educação disse: poderia ter sido pior. O que é pior do que o último lugar?!)

Isso sem falar na malandragem de fazer da película um esconderijo para usar o celular (e causar acidentes), evitar o uso do cinto de segurança, chifrar a esposa etc.

Mas contra fatos não há argumentos. O fato é que a violência tem recrudescido com a disseminação do uso da película. Com essa tática de avestruz, o brasileiro quer resolver o problema sem atacar a causa, coisa típica de quem ama a superficialidade e odeia a verdade.

Não queremos aprofundar e saber qual a causa do problema porque a verdade pode ser dolorosa. E a verdade é que viramos as costas para o ensinamento de Nosso Senhor Jesus Cristo sobre o qual foi construída a civilização ocidental: amai-vos uns aos outros como Eu vos amei.

Viramos as costas para Deus e para o seu amor sem medida e já não pensamos mais no ensinamento do apóstolo:

— Aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, é incapaz de amar a Deus, a quem não vê.

***

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A Difamação do Cardeal Burke

26 segunda-feira jun 2017

Posted by deceptionbr in Sem categoria

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Tradução do artigo The Slandering of Cardinal Burke, de Robert Royal, publicado no site The Catholic Thing em 13 de fevereiro de 2017.

*

Umas das figuras mais pitorescas no trajeto da March for Life deste ano foi um indivíduo um tanto quanto original e impetuoso – provavelmente um fundamentalista ou pentecostal – que carregava um grande cartaz anti-católico e gritava num megafone portátil. Só consegui ouvir um pouco do que ele falava – o mesmo de sempre do Papa ser o anti-Cristo e dos católicos “adorarem Maria como uma deusa”. Pobre homem. Mas dê a ele uma certa razão: sob a sua loucura, ele realmente acredita que as formas de liderança cristã e o conteúdo da fé são importantes. Ouvi quando ele disse a outro manifestante: “Isso é coisa séria, homem!”

Realmente.

Na sexta-feira, em Washington, vimos algo não muito sério do Washington Post: um tolo ataque malicioso ao Cardeal Burke sob a manchete “How Pope Francis Can Cleanse the Far-Right Rot from the Catholic Church” (Como o Papa Francisco Pode Limpar a Podridão da Extrema-Direita da Igreja Católica”). O texto foi escrito por uma jornalista, Emma-Kate Symons, com quase o mesmo senso de realidade e de contextualização da Igreja como o do manifestante com o megafone. Eis a frase inicial: “O Papa Francisco precisa tomar medidas mais enérgicas contra o americano mais influente em Roma: o Cardeal Raymond ‘Breitbart’ Burke”.

Breitbart realmente entrevistou Burke uma vez – sobre o Islã, nada mais. Agora, Breitbart virou o nome do meio do Cardeal Burke.

Pessoas incomodadas pelo Catolicismo ortodoxo sempre existiram e sempre exisitirão. Mas essa “jornalista” não estava gritando em uma esquina qualquer ou escrevendo em um blog de extrema esquerda mas no antes moderado Post. O jornal tem dado uma forte guinada para a esquerda desde que a Amazon de Jeff Bezos o comprou. Mas qualquer editor, independentemente da sua tendência ideológica, devia ter dado uma olhada nessa op-ed (NT: página de jornal dedicada a artigos assinados por comentaristas, ensaístas etc. sob os mais diversos pontos de vista) e saber que era bogagem. Pura bobagem.

Mas o Post não está sozinho nessa história de deixar a paixão política matar o melhor do profissionalismo. Antes, na semana passada, o New York Times publicou na primeira página uma “notícia” – na verdade, uma crítica destrutiva com base em uma fonte ruim – de Jason Horowitz quase na mesma linha: “Steve Bannon Carries Battle to Another Influential Hub: The Vatican” (Steve Bannon Leva a Luta a Outro Centro Influente: O Vaticano).

Toda essa loucura gira em torno de um encontro ocorrido em 2014 entre o Cardeal Burke e Steve Bannon, o briguento da Casa Branca. Em sua histeria contra o presidente Trump, a mídia adora retratar Bannon como algum tipo de soldado nazista. Não sou fã de Banon nem de Breitbart, o qual ele geriu. (Uma vez declinei um convite da rádio Breitbart para debater com Bannon sobre a crítica de católicos a Trump porque eu sabia que ele simplesmente iria me atacar. Ele prometeu que não o faria. Mas foi exatamente o que fez com Robbie George, a pessoa que foi no meu lugar.) A verdade ainda é a verdade. O modus operandi de Bannon é às vezes auto-sabotador, na minha opinião, mas a mídia, no que diz respeito a esse assunto, está simplesmente se auto-desacreditando com a tática McCartista contra ele e contra todo o gabinete de Trump.

Voltemos a Burke. A história do Post continua, indo do encontro de 2014 até a elaboração de uma narrativa verdadeiramente insana: a de que Burke faz parte de um movimento mundial anti-muçulmano, anti-mulher, pró-nacionalista, pró-tudo-que-não-presta que subiu ao poder com a vitória de The Donald e está sendo dirigido por Bannon. Mas como o nosso esperto amigo Phil Lawler observou, o encontro ocorreu em 2014, ou seja, quase dois anos antes de Trump iniciar a sua corrida à Casa Branca. E bem antes de qualquer um pensar que Bannon poderia trabalhar para Trump. Então, como exatamente aquela única reunião, anos atrás, marcou tanto Burke que agora Francisco precisa eliminar “a podridão da extrema direita da Igreja Católica”?

Bem, Bannon também participou de uma conferência em 2014 patrocinada pela Dignitatis Humanae Foundation em Roma. Burke está no quadro da fundação. Logo, o três vezes divorciado político e o vigoroso defensor da indissolubilidade do matrimônio precisam ser idênticos. Não?

E, não por acaso, a nossa intrépida escritora descobriu que outro Cardeal do quadro da Dignatis Humanae Foundation também assinou a dubia sobre Amoris laetitia. A conclusão, é claro, é que a oposição à Comunhão para os divorciados e recasados é igual à “podridão da extrema direita”.

Como muita coisa na mídia mainstream, há um fronteira imaginária entre os dois personagens aqui mostrados, como qualquer pessoa que realmente conheça algo sobre a situação deveria saber. Bannon, conforme dito, é um briguento – o mundo às vezes precisa do tipo certo de briguento. Burke, ao contrário, é o mais meigo dos homens – o mundo precisa deles também. Se você não sabe disso, não conhece Burke. Bannon tem falado sobre as ameaças do Islã e sobre as ameaças do marxismo cultural para o Ocidente, e como elas precisam ser combatidas politicamente. Burke também tem falado – como muitos de nós – mas, conforme se espera, por razões um pouco diferentes e com um tom bem diferente.

Burke há muito tem se interessado principalmente por assuntos doutrinais na Igreja e – não nos esqueçamos – servido como prefeito do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica. Assuntos intelectuais técnicos; não política partidária ou populista. Na verdade, Burke muitas vezes fala – algo que, pelo menos para mim, expressa a sua mais profunda paixão – sobre como a queda da educação católica durante meio século prejudicou a Igreja e obscureceu os ensinamentos a Ela confiados por Jesus para a nossa salvação. Pouca coisa ele tem dito que, sob qualquer sentido normal da palavra, possa ser chamada de política.

Mas una Bannon e Burke em culpa por associação e você tem um prato cheio para a extrema esquerda, tipo dois-coelhos-com-uma-cajadada-só. O Cardeal já estava em oposição a Francisco com a demissão e a renomeação do Grão Chanceler da Ordem de Malta. O incidente, também, foi confusão sobre confusão. Mas, por fim, o Papa Francisco agora apontou um delegado para Malta e o Patrono (Burke) agora parece sem pasta. A história do Post não ajudará em nada.

E então, é claro, há o caso de Burke e dos outros três Cardeais que publicaram a dubia sobre Amoris laetitia – questões não apenas a respeito de se, contradizendo a história católica, agora ela permite a Comunhão para os divorciados e recasados, mas também se ela alterou a própria teologia moral sobre consciência, normas de exceção, males intrínsecos e a própria teologia da Sagrada Eucaristia.

Você pode acreditar que Burke et al. estejam errados em tornar pública a dubia (antes, eles a haviam apresentado ao Papa privadamente). Ou você pode pensar que Burke tem sido tratado injustamente (assim como outros na Cúria) por ter sido demitido do cargo sem explicação. Mas você tem que estar louco para colocar um príncipe da Igreja de modos meigos no mesmo nível de tudo o que a mídia mainstream considera repugnante – e ainda pior – sobre a nossa nova administração.

Isso é só mais um sinal do quão fora dos eixos as coisas se tornaram na Igreja e no mundo.

Uma das categorias morais que desapareceu, juntamente com muitas outras coisas da cultura ocidental, é a difamação. É pior do que a mentira. É mentir para causar o mal. Procure-a. E, por favor, a reconheça quando a encontrar.

*

Roberto Royal é editor do The Catholic Thing e presidente do Faith & Reason Institute em Washington, D.C. O seu mais recente livro, A Deeper Vision: The Catholic Intellectual Tradition in the Twentieth Century foi publicado pela Ignatius Press. O livro The God That Did Not Fail: How Religion Built and Sustains the West já está disponível em brochura no Encounter Books. No Brasil, teve traduzido o livro Os Mártires Católicos do Séxulo XX (esgotado).

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A Alegria do Cardeal Burke

26 segunda-feira jun 2017

Posted by deceptionbr in Sem categoria

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Dizem que um sacerdote nunca vai sozinho para o céu – nem para o inferno. Ele carrega nas costas a responsabilidade das almas que contam com o seu ofício de pastor.

Raymond Leo Burke, além de sacerdote, é cardeal. Por isso, o peso das almas o afeta mais ainda. Pior: é cardeal numa época em que a Igreja enfrenta o seu mais poderoso inimigo – os esfumaçados comunistas – que, por algum buraquinho, penetrou no seio da Igreja.

O peso de tanta responsabilidade, entretanto, não conseguiu roubar dele a simplicidade e o bom humor. Parece que a  simplicidade e a envergadura intelectual andam juntas. Dizem que o pai da filosofia dizia: Só sei que nada sei. (Pobre Sócrates! Se soubesse que ia ser protagonista de tantas histórias, acho nunca teria se metido com a filosofia.) Uma coisa leva à outra: a sabedoria à simplicidade, a simplicidade ao bom humor. O bom humor vem da certeza de termos um Pai que é amor e que, mesmo nas piores enrascadas em que nos metemos – seja por culpa de terceiros ou, pior ainda, por nossa própria culpa – está sempre velando por nós.

Durante os três dias em que tive o imenso e imerecido privilégio de ser seu motorista na cidade de São Paulo, pude ver um homem que, mesmo sob o peso de tanta responsabilidade, consegue manter a serenidade e o bom humor.

Por exemplo: numa ocasião, falando de improviso, foi ajudado por uma tradutora que ia traduzindo parágrafo por parágrafo as palavras de Sua Eminência. Entretanto, os parágrafos foram se alongando e a professora teve dificuldade em um ou outro ponto. O Cardeal não se fez por rogado e disse que logo ia concluir e “parar de torturar” a tradutora.

Em outra ocasião, tomando café da manhã, ele e os acompanhantes eram fotografados por um japonês munido de um celular. Muito argutamente, observou que antigamente – antes do advento dos smartphones – os japoneses eram mais facilmente reconhecidos à distância porque andavam sempre com câmeras fotográficas a tiracolo. E contou a história de um sacerdote japonês que, durante um evento público, pediu algumas palavras em japonês em atenção à mãe dele presente na platéia. Após o discurso de Sua Eminência, mãe do sacerdote chorava e o Cardeal Burke ficou na dúvida se era de emoção ou de tristeza pelo mau japonês dele.

Em inúmeras ocasiões, fui testemunha da atenção que ele dava às inúmeras pessoas que o abordavam e da alegria com que as contagiava.

Finalmente, na cerimônia de autógrafos no lançamento do livro em São Paulo, ao chegar a minha vez de receber a dedicatória, Sua Eminência achou graça quando pedi que ele dedicasse o livro “ao motorista”.

Homem de riso fácil, sempre pronto a ver o lado alegre das coisas.

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Cardeal Burke: O Segredo de Fátima e uma Nova Evangelização

23 sexta-feira jun 2017

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Clique aqui para ler o pronunciamento de Sua Eminência Cardeal Burke no dia 19 de maio do presente ano no Rome Life Forum, organizado pela Voice of the Family.

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Driving Cardinal Burke

22 quinta-feira jun 2017

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Nesta semana, passei por momentos que, mesmo sendo indescritíveis, vou descrever para você.

O culpado por tudo foi o meu amigo de longa data, José Alberto Corisco de Siqueira Campos, professor de karatê e fundador da Pináculo – Escola Brasileira de Karatê-do – e da Editora Molokai – livros católicos. Corisco e sua trupe ajudaram a Editora Ecclesiae no lançamento do livro O Amor Divino Encarnado, do Cardeal Burke.

Raymond Leo Burke nasceu em Richland Center, Winsconsin em 30 de junho de 1948. Foi ordenado sacerdote por Paulo VI em 1975, sagrado bispo por São João Paulo II em 1994 e elevado a cardeal por Bento XVI em 2010. Atualmente, é patrono da Ordem Soberana e Militar de Malta, cargo que ocupa por nomeação do Papa Francisco em 2014.

Em O Amor Divino Encarnado – A Sagrada Eucaristia como Sacramento da Caridade – o Cardeal Burke “analisa a beleza e o poder da Sagrada Eucaristia à luz dos ensinamentos de São João Paulo II e Bento XVI. Com uma linguagem simples e esclarecedora, o Cardeal Burke nos guia pelo Magistério da Igreja, revelando a importância do Santíssimo Sacramento na vida dos católicos, que, pela Eucaristia, podem vivenciar a doação que Jesus faz de Si mesmo,revelando o amor infinito de Deus por nós.” (texto da contracapa)

Presente na cidade para o lançamento, Sua Eminência precisava de alguém para conduzi-lo e eu tive o imenso e imerecido privilégio de ser seu motorista por indicação de Corisco. Por três dias, dirigi para Sua Eminência no caótico trânsito da cidade e privei da sua companhia.

Quem não quer estar perto de um Príncipe da Igreja?

Ver o seu amor por Maria, recepcioná-lo (“era peregrino e Me acolhestes”), servi-lo, orar com ele, rir com ele e testemunhar a sua fortaleza e a sua humanidade – a mesma humanidade minha e sua, a mesma humanidade de Nosso Senhor Jesus Cristo que se cansava e tinha sede e tinha fome – e compreender como um Príncipe da Igreja precisa do apoio da nossa oração e da nossa penitência.

Agora, ao finalizar essa breve reflexão, me vêm à mente os versos de Fernando Pessoa

Aqui ao leme sou mais do que eu

Sim, ali, ao volante do carro que levava Sua Eminência, o meu sentimento era de que eu era mais do que eu. Eu era todo um povo que rogava a Deus pelos pastores da Sua Igreja numa época em que o mundo ameaça desmoronar.

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Para ver o invisível

19 segunda-feira jun 2017

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Clique aqui para ver o vídeo Watch a mirror, LED, razor and a camera make the invisible visible publicado no DPREVIEW.

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Definição de empresário e banqueiro

19 segunda-feira jun 2017

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Eu comparo o empresário, ou o banqueiro, ao porquinho de Natal que os nego engorda para matar no fim do ano

Olavo de Carvalho

Aos 31’30” do vídeo Olavo de Carvalho, Entrevista, Brasil Paralelo, Parte 2

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Fórum freguês

19 segunda-feira jun 2017

Posted by deceptionbr in Sem categoria

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Os fóruns paulistas estão virando fregueses do crime.

No começo do mês, quase 400 armas foram levadas do Fórum do Guarujá. No início do ano, o mesmo Fórum já havia sido vítima de crime semelhante. Nesse fim de semana, foi a vez do Fórum de Diadema, de onde os bandidos surrupiaram também quase 400 armas.

Desse  jeito, é melhor fazer logo uma cadernetinha de freguês.

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Gilberto Freyre: nós e a Europa germânica – trechos

16 sexta-feira jun 2017

Posted by deceptionbr in Sem categoria

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Com relação ao tema deste livro, poderá o problema – pois constitui um problema – ser encarado de modo especificamente brasileiro. Assim, o triunfo ou o domínio do piano alemão majestoso, de cauda, com lanternas de prata, de sala-de-visita, da mesa patriarcal, elástica, fabricada na Alemanha para família numerosa – mesa servida por cadeiras amplas, sólidas, bem alemãs – no Brasil dos meados do século XIX, sobre seus competidores de outras procedências, teria aberto à cultura germânica outras áreas de influência sobre áreas de vida e de cultura brasileiras, além das funcionais: as simbólicas.. O piano alemão tornou-se, com efeito, em numerosas residências brasileiras daquela época, uma espécie de rei – de sujeito, portanto, além de objeto – de salas-de-visita, ou de salas-de-música. Símbolo de status social, senão sempre alto, médio, burguês. Símbolo de prestígio.

*

Houve em Dom Pedro II esta contradição um tanto surpreendente: a de ter compreendido, desde os meados do século XIX, o valor que representava para o Brasil a presença alemã, por importar no acréscimo, à população brasileira, de europeus mais bíblicos, no sentido de melhor alfabetizados, que os latinos; de instrução superior à de quaisquer outros colonos de origem igualmente européia, podendo, assim, concorrer, mais do que esses outros colonos, para o desenvolvimento do Brasil através de novas técnicas, sobretudo agrárias, mas também através de perícias artesanais necessitadas igualmente pelo Brasil; e de ter desconfiado das indústrias que viessem acelerar aquele desenvolvimento, através de empresas capitalistas de grande porte: as idealizadas e até iniciadas pelo anglizado Mauá, ligado principalmente a capitais e técnicos ingleses, ao mesmo tempo que influenciado por idéias francesas de solidarismo nas empresas industriais. Mas ligado sobretudo a ingleses. Pode-se, retrospectivamente, aceitar que os dois tipos de desenvolvimento brasileiro teriam sido possíveis, no Brasil, desde os meados do século XIX, um completando o outro, contanto que regulados por um governo que contivesse excessos do que hoje se denomina poder econômico, da parte das empresas industriais-capitalistas; e com eles articulasse desenvolvimentos de técnica agrária iniciados e desenvolvidos por alemãse no extremo Sul do País.

*

Gilberto Freyre: Nós e a Europa germânica: em torno de alguns aspectos das relações do Brasil com a cultura germânica no decorrer do século XIX. Grifo Edições/Instituto Nacional do livro, 1971.

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