O relançamento do Nokia 3310 roubou a cena no MWC (Mobile World Congress) deste ano.
Campeão absoluto de vendas com 126 milhões de unidades vendidas, o Nokia 3310 original foi lançado no ano de 2000 e logo ganhou a fama de “indestrutível” graças às peças – gabinete, tampa traseira, teclado e bateria – que se soltavam e assim absorviam a energia do impacto preservando o núcleo do aparelho (visor mais peças eletrônicas). Era muito engraçado jogar o aparelho no chão e depois sair catando as peças. Vídeos de testes de queda, alguns a alturas inimagináveis, impacto, resistência a trens e foguetes, tiros etc. proliferaram na internet.
Tentando voltar à cena após o fracasso da união com a Microsoft, a Nokia realmente chamou a atenção num primeiro momento nessa fenomenal jogada de marketing. Mas, infelizmente, o principal do aparelho – a sua indestrutibilidade devida à absorção de energia pelo desmantelamento – não se manteve. Ao contrário, nenhum dos inúmeros vídeos de promoção e hands on mostra essa característica do aparelho. Ele permanece inteirinho nos testes de queda.
Para os fãs da marca, ainda não foi dessa vez.
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