Com a morte de Fidel, muda alguma coisa em Cuba?
Artigo de Graça Salgueiro para o Mídia Sem Máscara.
A imprensa internacional pró-Castro saiu alardeando que, com Raúl e sua “abertura econômica”, Cuba entraria num novo período mais flexível. Desinformação pura. Raúl sempre foi mais tirânico do que Fidel, chegando mesmo a ser considerado o “cérebro” por trás de todas as crueldades do regime. E foi o que se observou desde que Fidel passou o cetro, em 2006. A repressão recrudesceu absurdamente e a vida do cubano “a pé” não melhorou nada, apesar do reatamento das relações diplomáticas e comerciais com os Estados Unidos que, apesar disso, continuam sendo vistos como o maior inimigo dos cubanos.
De todo modo, qualquer que seja o indicado tudo sinaliza a que nada vai mudar. Assim como não mudou com o afastamento de Fidel, nem com a abertura com os Estados Unidos. Fidel finalmente deixa este mundo com as carpideiras sinistras lembrando o seu “legado heróico”, mas o que deixa de fato este monstro é um rastro de sangue, dor e miséria em uma ilha paradisíaca que ele soube destruir e subjugar como se fosse o legítimo dono da vida e da morte de cada um dos infelizes 11 milhões de habitantes. Já foi tarde! A história não o absolverá!
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