O neomalthusianismo foi criado pela Nova Ordem Mundial com o objetivo de implantar um governo global. De modo alarmista, o mito da superpopulação prega que o mundo não dispõe de recursos naturais suficientes para sustentar muita gente.
Essa teoria emprega uma clássica técnica de manipulação psicológica que consiste em propor a discussão de um tema de tal forma que, se o debate é aceito nos termos em que é apresentado, o oponente já terá perdido a discussão. Escolher o terreno de combate é, aliás, o sonho de todo estrategista.
A pergunta subentendida por trás do engodo da superpopulação é: quantas pessoas cabem no mundo? Esta é a pergunta que não pode ser feita porque esconde uma armadilha. Se você a aceita, automaticamente está aceitando o pressuposto de que é possível respondê-la e, portanto, alguém tem a capacidade – e até o dever! – de controlar o tamanho da população mundial. Quem? O governo – um governo mundial, evidentemente.
Por isso, jamais aceite esta pergunta e jamais tente argumentar. Em vez disso, traga à luz a tentativa de manipulação oculta. O verme, exposto ao sol, morre sozinho.
Ninguém tem a capacidade de calcular quantas pessoas podem viver na Terra. É um cálculo impossível face não apenas à inabarcabilidade das variáveis envolvidas mas principalmente devido à inventividade do gênio humano frente aos desafios que se lhe apresentam. A premissa de que os recursos são limitados é falsa porque não leva em conta a incalculável capacidade do ser humano de superar desafios.
Tolkien resumiu bem o desejo desses iluminados ideólogos da Nova Ordem Mundial:
O Anel para a todos dominar
O Anel para a todos prender e nas trevas os reter
*
PS – Quem deve dizer quantas pessoas cabem no mundo são os pais de família – pai e mãe – pois só eles sabem quantas pessoas podem sustentar. Só o casal e ninguém mais; nem padres, nem pastores, nem cientistas, nem governos, nem a mídia, nem a indústria cultural e muito menos perversos engenheiros sociais a soldo de ditadores megalomaníacos (passe o pleonasmo).
*
Ricardo R. Hashimoto é autor do blog Letters to Hungary.