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~ Blog do Ricardo R Hashimoto

Arquivos Mensais: abril 2015

Cuidado aí!

24 sexta-feira abr 2015

Posted by deceptionbr in Sem categoria

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O governo comunista que administra a cidade de São Paulo publicou no dia 6 de janeiro um decreto que faria inveja a Stalin. Dispondo sobre a distribuição de sacolas plásticas pelos estabelecimentos comerciais, o decreto número 55.827 diz:

Art. 4º As sacolas para coleta seletiva de resíduos sólidos domiciliares secos não poderão ser utilizadas para a coleta convencional de resíduos domiciliares indiferenciados.

Furtivamente, o governo entrou na nossa casa. Está fuçando no lixo. Logo logo, vai xeretar nas gavetas. O nosso lar não é mais o “asilo inviolável do indivíduo”. Foi invadido em nome do meio ambiente.

Se o governo estivesse mesmo preocupado com o meio ambiente, teria atacado outros problemas mais urgentes. Por exemplo, procuraria dar um jeito no trânsito, um dos maiores problemas ambientais da nossa cidade. Além de causar poluição e doenças respiratórias, o deslocamento pela megalópole rouba horas preciosas e é um dos maiores motivos de stress para o paulistano. Por que a prefeitura não reativa o antigo programa de semáforos coordenados, parado faz décadas? A informatização daria maior fluidez ao tráfego e melhoraria a qualidade do ar. Todos ganhariam: motoristas e passageiros, ciclistas e motociclistas.

Mas não, o prefeito disse que não, não havia dinheiro para isso, disse logo no início do mandato. Tem dinheiro para drogado, para dar preservativo (enquanto a lei manda as farmácias controlarem a temperatura e a umidade dos estoques, os preservativos ficam acondicionados em um cesto na calçada, sujeitos às intempéries – qual a confiabilidade de um negócio assim?) e para a faixa de ciclista mais cara do mundo segundo a revista Veja (e também a mais ociosa, testemunho eu); ou seja, tem dinheiro para a revolução mas não tem dinheiro para informatizar os semáforos.

Melhor ainda, por que a prefeitura simplesmente não tapa buraco na rua? Além dos já citados benefícios decorrentes da melhor fluidez do tráfego, pistas decentes significam menos gastos com a manutenção dos veículos, menor impacto ambiental devido ao menor consumo de peças de reposição e, o que é mais importante, menos vítimas de acidentes.

Nada disso, o comunismo não está interessado em melhorar nada; essa peste mortífera (Leão XIII), mesmo em suas ações aparentemente positivas, traz em seu bojo o objetivo maior da destruição, inseparável dessa ideologia de ódio. O meio ambiente é só desculpa para promover a revolução. Verde é a nova cor do comunismo. O ambientalismo substituiu o proletariado rumo à ditadura internacional. Eles se apropriaram da idéia concebida pelos globalistas da Nova Ordem Mundial segundo a qual o catastrofismo ambiental é o fator ao redor do qual os povos se unirão e em nome do qual abrirão mão das soberanias nacionais para aceitar um governo mundial. Vale tudo nesse reino de mentiras: superpopulação, aquecimento global, mãe-terra e até o pum das vacas. Segundo essa gente, o homem é um vírus na terra – pensamento que, levado ao limite, conduz ao suicídio.

Fiel a esse ideal revolucionário, o governo marxista que administra a cidade de São Paulo editou um decreto totalitário sem que ninguém percebesse. A estratégia é avançar em silêncio e aos poucos, comendo pelas beiradas, como quem não quer nada, em todas as frentes, tirando das pessoas o desejo de lutar. “Não faz mal, é só mais um decretozinho, é só uma sacolinha.”

As nossas lideranças bobearam e o governo entrou no nosso lar. Está fuçando no lixo. Logo logo, vai xeretar nas gavetas… Logo logo, vai deitar na nossa cama…

Epa! Cuidado aí!

*

Ricardo R Hashimoto edita o blog Letters to Hungary.

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Carta para Isabela

06 segunda-feira abr 2015

Posted by deceptionbr in Sem categoria

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Querida Isabela

Já passava das 6 horas da tarde quando vi você, aninhada nos braços da sua mãe. Você tem apenas quatro meses de idade, e foi a mais jovem manifestante que vi na marcha de 15 de março de 2015, quando mais de um milhão de pessoas se reuniu na avenida Paulista. O seu pai me disse com orgulho e alegria:

– No futuro, ela vai poder dizer “Eu estive lá!”

É mesmo motivo de orgulho e alegria ter participado da maior manifestação da história do Brasil. Um encontro inédito, pela dimensão e por ter nascido do povo, por meio das mídias sociais, sem nenhum apoio das tradicionais lideranças. Partiu de novos líderes, surgidos da massa da população brasileira, sob o comando intelectual e moral do filósofo e professor Olavo de Carvalho. Durante muitos anos, Olavo liderou a luta contra o avanço do comunismo em nosso país.

A situação brasileira chegou a um ponto insustentável. A economia – a camada mais externa da sociedade – está arrasada. Aliás, é isso que os comunistas sabem fazer. Acabaram com todas as economias dos países onde chegaram ao poder. Juros, inflação, desemprego, roubo e crime. E agora, após terem quebrado o país, vêm com a conta nas mãos para nós pagarmos. Vão aumentar os impostos. Quem conhece, sabe: estão apenas seguindo o manual de instruções, que manda subjugar o povo por meio de impostos.

O crime é a norma do comunismo. Roubam e incentivam o crime, com leis que protegem bandidos e amarram as mãos da polícia, com o desarmamento da população civil, com a proteção a bandidos estrangeiros que aqui recebem atenção e carinho por parte dos comunistas, com a associação ao tráfico de drogas por meio do Foro de São Paulo, com a fraude eleitoral por meio das infames urnas eletrônicas. Stalin, o gênio do mal, ensinou: “Não importa quem vota mas sim quem conta os votos”.

Pior do que a situação econômica, é o aniquilamento da inteligência do povo brasileiro. As pessoas, na convivência do dia a dia – no ônibus, no trânsito, no supermercado -, já não sabem o que estão fazendo. Parecem reagir a algum estímulo oculto que as impele a atos impensados orientados à revolta. É o resultado da ampla aplicação das técnicas de manipulação psicológica pela mídia de massa, pelas escolas e pela indústria cultural. Levou à desintegração das relações entre as pessoas. Ninguém mais confia em ninguém.

Mas o máximo da destruição ocorreu na religião. Esta sim a camada mais interna, o núcleo, o caroço de uma sociedade. Cresce o número de pessoas que diz não ter religião. Karl Marx conseguiu o que queria. Ele disse “A religião é o ópio do povo”; não disse “Deus é o ópio do povo” nem “A fé é o ópio do povo”. Ele não atacou Deus ou a fé em Deus; atacou a religião. A tradicional religiosidade cristã do povo brasileiro foi abandonada. Muitos dizem que acreditam em Deus mas não que não têm religião. Outros a substituíram por crenças orientais panteístas (diga-se de passagem, disseminadas no Ocidente pela KGB). Acreditam na mãe-terra, acreditam que o homem é o vírus do mundo. Bom mesmo é o capim tomar conta de tudo. A consequência deste tipo de pensamento é o suicídio, que não por acaso tem aumentado em nosso país. Khrushchov sabia o que fazia quando concebeu a teologia da libertação.

O comunismo ataca em todas as frentes. Não descansa porque o chefe dele é o demônio, incansável em sua sanha de ódio. É uma peste mortífera (Leão XIII) intrinsecamente perverso e não se pode admitir em campo nenhum a colaboração com ele, da parte de quem quer que deseje salvar a civilização cristã (Pio XI).

Cansado de tudo isso, e graças à persistência do professor Olavo, o povo resolveu dar um basta e saiu às ruas, exprimindo o seu descontentamento por meio de cartazes onde se lia ”Olavo Tem Razão”. As primeiras manifestações ocorreram em novembro. Nascia um novo Brasil. Nascia você, Isabela. Você tem a felicidade de viver num novo tempo, tempo de luta e esperança. Tem a felicidade de ter pais que, a exemplo dos brasileiros decentes, se preocupam e lutam por um futuro melhor.

Esse futuro tem um rosto e tem um nome. Eu o vi naquela histórica tarde, na calçada do MASP. É uma bebezinha aninhada nos braços da mãe, olhando com alegria a multidão ao derredor.

Uma multidão que, sem saber, marchava por você, Isabela.

*

Ricardo R Hashimoto edita o blog Letters to Hungary.

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